Os direitos linguisticos em moçmbique estão de alguma forma em bom estágio. Com receio de afirmar que não existe o respeito por eles. Quando Hamell aponta os direitos linguisticos individuais e colectivos, eu descarto a hipotese de que, Moçambique respeita ou acomoda os tais preceitos. Todavia, reconhecendo do trabalho que tem sido prestado pela socidade civil, o governo, cientistas em clamar e promover as linguas moçambicanas. A minha reflexão se sumariza no programa de o ensino bilingue já vigente em Moçambique. Pelo que, este vai produzir uma geração que manifestará no sentido de formalizar o uso das linguas maternas (moçambicanas), na justiça, na emprensa, na administração ....-Doravante os quinhentos anos de colonização , arquitetaram um vestigio tumoroso que é este de ver/tratar as linguas locais como marginais e sem relevancia social. Os gestores politicos moçambicanos, afogaram pela superstição de que as linguas locais nao deviam ser oficializadas-apontando motivos miticos tais como: conflitos etnicos, descrepancia na unidade nacional, etc. Esquecendo do preço dessa posicao politico-ideologica. Consequentemente, muitos moçambicanos não tem acesso aos demais serviços do estado porque a lingua em que é usual é meramente da metropole(ex-colonizador). Nos tribunais as pessoas perdem causa, nao porque sao culpadas mas faltaram-lhes um espaço e prestigio de se expressar. Contudo, um instrumento legal juridico deverá se produzir para a efectivacao de os direitos linguisticos em Moçambique.
Antonio Fani

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